Conduzido por Rubens Moriya e equipe do Observatório de Saúde da Região Metropolitana de São Paulo, a oficina apresentou uma visão abrangente dos principais SIS: o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), o Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC), o SIVEP-Gripe, o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), o Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) e o Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA-SUS).
Os participantes discutiram como esses sistemas subsidiam a tomada de decisões dos gestores, fornecendo informações para diagnóstico e compreensão da saúde da população. No decorrer de toda a atividade foi amplamente destacado o potencial de uso das informações em nível censitário, particularmente em áreas intramunicipais, objetivo principal do projeto.
A oficina teve como foco principal enfatizar como se dá a produção dos dados em cada sistema, observando as principais características e potenciais usos, especialmente apontando as limitações inerentes à natureza de captação dos dados de cada sistema.
Durante o diálogo com a equipe, foram respondidas dúvidas sobre as diversas possibilidades de utilização dos dados, com ênfase na organização dos sistemas e na articulação com as políticas públicas de saúde do SUS.
Por fim, foram apresentados os desafios do uso destes SIS no âmbito do projeto. O encontro abordou os desafios técnicos e práticos ligados ao uso desses sistemas, destacando as limitações das fontes, os riscos de leituras enviesadas causadas por pequenos números e a dificuldade de traduzir informações em ações práticas e na produção de conhecimento relevante para o nível local.