As perspectivas dos jovens e dos trabalhadores de saúde sobre o acesso às ações de prevenção ao HIV

Início: 01-01-2020
Término
30-04-2023

Apesar do importante avanço mundial nas respostas de países ao HIV/Aids com amplo desenvolvimento do acesso da população à terapia antirretroviral, a desaceleração das taxas de novas infecções segue abaixo do esperado. No Brasil, dados epidemiológicos apontam que os jovens são desproporcionalmente afetados pelo HIV. Pesquisas realizadas sobre o acesso ao SUS e à qualidade do cuidado ao HIV/Aids na Atenção Básica no Brasil identificaram desafios de ordem ética, institucional, organizacional, técnica, política e moral. Diante disso, torna-se imperativo compreender as barreiras e as potencialidades do acesso aos serviços de saúde referentes à prevenção de HIV das juventudes a fim de analisar a consonância da rede implementada pelo Estado e da rede demandada e utilizada pelos usuários, bem como se as especificidades do território estão sendo contempladas pelos serviços.

Nossos propositos

Analisar e desenvolver ações de reconhecimento e enfrentamento das barreiras e identificação de potencialidades de acesso à rede de serviços de saúde referentes à prevenção de HIV/Aids, a partir da percepção de jovens e profissionais de saúde da rede de atenção à saúde do município de São Paulo.

Lições Aprendidas

Ao longo do projeto, aprendemos que parte significativa dos profissionais das UBS não se sente capacitada para prevenção de HIV/AIDS, sendo que as informações estão concentradas nos serviços especializados (Centro de Testagem e Aconselhamento- CTA e Serviço de assistência especializada - SAE).Sobre o atendimento oferecido aos jovens, há a indicação de uma desconexão entre os profissionais e os jovens, em termos de linguagem adotada e visão de mundo, de modo que os jovens relataram sentirem-se julgados e reprimidos quando buscaram cuidado em saúde sexual e reprodutiva. Em vista disso, o ambiente escolar despontou como um espaço para o compartilhamento de experiências e dúvidas. Considerando os projetos de intervenção elaborados e executados pelos jovens e pelos profissionais da educação e da saúde e integrantes da pesquisa, pudemos vivenciar uma oportunidade valiosa de intercâmbio de saberes e ampliação das potências do território.

Coordenação

Marco Akerman
Professor
Marco Akerman Marco Akerman

Pesquisadores envolvidos

Adriano Queiroz da Silva
Emanuelle Santos de Oliveira
Heitor Rocha dos Santos
Franklin Ferreira
Flávio Sarno
Helen Boa Ventura Silva
Ingred Lorena Gomes
Kaue Nascimento da Silva
Keyla Daiana Cardoso
Kleber Luis Matos
Luiz Fernando Rodrigues Ocana
Luziana Flora da Silva
Rodrigo Vicente
Elaine dos Santos Souza
Elisabete Agrela de Andrade
Psicóloga e Sanitarista
Elisabete Agrela de Andrade Elisabete Agrela de Andrade
Fátima Madalena de Campos Lico
Psicóloga
Fátima Madalena de Campos Lico Fátima Madalena de Campos Lico
Gabriela Lotta
Hevelyn Rosa Machert da Conceição
Psicóloga sanitarista
Hevelyn Rosa Machert da Conceição Hevelyn Rosa Machert da Conceição
Jamile Silva Guimarães de Jesus
Juliana Rocha Miranda
Laura Cavalcanti Salatino
Maria Cristina Franceschini
Consultora Internacional
Maria Cristina Franceschini Maria Cristina Franceschini
Maria Izabel Sanches Costa
Pamela Lamarca Pigozi
Pesquisadora em Saúde Coletiva
Pamela Lamarca Pigozi Pamela Lamarca Pigozi
Rubens Moriya
Mestrado em Saúde Pública
Rubens Moriya Rubens Moriya

Instituição financiadora

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (DCCI/SVS/MS).

Parcerias institucionais