Nossos propositos
Monitorar e avaliar participativamente o PAVS em sua implantação e implementação nos territórios da cidade de São Paulo.
Lições Aprendidas
A proposta de realizar a avaliação do PAVS de forma participativa objetivou contemplar as distintas perspectivas dos sujeitos e instituições nos diferentes momentos, etapas e fases do Projeto. Desta forma, abriu-se a oportunidade para que os atores pudessem discutir e buscar o consenso na definição “do que avaliar”, por meio de “quais instrumentos” e “o que fazer” com os resultados encontrados. Se a avaliação de processo pode ser utilizada como um importante instrumento de gestão de projetos e programas em geral, esta parece ter sido particularmente significativa para o PAVS, considerando que, por ser “participativa”, resultou numa oportunidade ímpar de reunir grande número de atores na discussão dos elementos fundamentais para serem acompanhados, registrados, avaliados e divulgados ao longo do processo.
Nesse sentido, o desafio colocado para a equipe que propôs a avaliação participativa do PAVS foi duplo. De um lado, a necessidade de consolidar o processo avaliativo como parte da gestão do Projeto, porém com papéis e atribuições distintos desta, tendo em vista que a avaliação colabora, apoia e pode ser, concretamente, um instrumento de gestão, mas não pode substitui-la. De outro, a abertura para uma pluralidade de perspectivas assinalava a necessidade de buscar o consenso em torno das questões mais relevantes para o Projeto, o que não seria um processo simples ou isento de conflitos, que poderiam gerar impasses e interferir no andamento do Projeto.
Além disso, dado o seu caráter inédito, tornou-se particularmente importante avaliar, registrar e divulgar os fatores que facilitaram/dificultaram o seu processo de gestão, as lições aprendidas, as “boas práticas”, os ganhos subjetivos, a percepção de influências no cotidiano de vida e trabalho dos Agentes capacitados, bem como o potencial de replicabilidade e de sustentabilidade de projetos dessa natureza.